Giovanna Antonelli e Alexandre Nero acreditam que Helô e Stenio têm futuro em ‘Salve Jorge’


RIO - Giovanna Antonelli define sua pesonagem em “Salve Jorge” como uma mulher comum. A começar pelo visual.

— O figurino dela é uma mistura de tudo. Toda mulher tem um quê de Helô, por isso a identificação — opina a atriz, que chegou vestida para a entrevista praticamente como sua personagem: blusa de sedinha estampada, calça cigarette, saltos de cobra altíssimos, colares e anéis.

Os dramas de Helô na trama das 21h também são semelhantes aos de qualquer mulher que trabalha e administra a casa e a família. Em cena, a delegada raramente está sozinha.

Na delegacia, tem a presença constante do detetive Barros (Marcello Airoldi) e da escrivã Jô (Thammy Miranda). Em casa, a relação é com a empregada, Creusa (Luci Pereira), com a filha, Drika (Mariana Rios) e com o ex-marido e eterno rolo, Stenio (Alexandre Nero).

Para estabelecer uma cumplicidade cênica com os colegas, Giovanna conta que, antes mesmo do início das gravações, tratou de convocar o grupo para uma maratona de leituras supervisionadas por Helena Varvaki, a preparadora de elenco da novela das 21h.

— Eu sou a tarada da leitura. Adoro ler através das palavras, adoro gramática, brincar com o que está escrito, com o que está implícito. Assim, na primeira gravação, estávamos inteiros — comemora.

É inegável que o entrosamento vem funcionando no vídeo. Tanto que o jogo de gato e rato da delegada com o advogado criminalista se tornou um pontos mais divertidos da trama. Para Giovanna, a troca diária com Alexandre vem sendo imprescindível para o sucesso da dupla na TV.

— Nós dois sabíamos que tínhamos algo ótimo nas mãos. E assim foi. Disse para Alexandre que adorava ouvir, e que ele poderia me mostrar caminhos. Há dias em que ele chega com uma ideia, eu com outra, e digo: “Vamos juntar as duas e fazer um mix?” — explica a atriz.

Porém, segundo Alexandre, a história não é bem assim.
— O domínio que Giovanna tem da câmera é assustador. Ela tem carisma, sabe seduzir o telespectador. A gente até troca, mas eu prefiro ir na dela — entrega ele, assumindo ser um admirador do trabalho da atriz há bastante tempo. — Giovanna já fazia protagonistas quando eu nem pensava em estar na TV. E agora está levando a novela. As pessoas não querem ver o Stenio simplesmente. Querem vê-lo com a Helô.

A situação entre os dois, diz Giovanna, não poderia estar mais atual:
— Hoje, 80% das pessoas têm um ex-marido. Todo mundo se identifica com o que eles passam até quem está casado. Gloria (Perez, a autora), às vezes, parece bipolar em suas escritas: morde e assopra.
E mesmo não torcendo por um final específico para sua personagem, Giovanna acredita que os dois podem ter um futuro juntos. Não de um jeito convencional. De repente, cada um na sua casa. Alexandre também está na torcida para que os dois fiquem numa boa:

— Na verdade, eles já estão. E o público vai ficar feliz se isso acontecer. Apesar de eu não ter filhos, acredito que uma relação de afeto entre pai e mãe é fundamental para quem tem.
Afinal, entre a dupla há a problemática Drika. Mimada pelo pai e numa relação mal resolvida com a mãe, a garota vai se meter em mais uma encrenca. Ela e o marido, Pepeu (Ivan Mendes), vão se envolver com o tráfico de pessoas, o que vai gerar ainda mais conflitos familiares.

— Eu e Mari (Rios) gostamos de explorar as possibilidades da cena. E temos diretores abertos, que ouvem nossas opiniões. Está todo mundo unido, junto e misturado (risos) — reitera a atriz.
Com relação à intimidade entre Helô e Creusa, Giovanna diz que esse é o caminho natural para quem convive na mesma casa há tanto tempo. Em seu staff, ela mesma conta com algumas pessoas há mais de dez anos.
— As pessoas que trabalham e vivem com a gente há tanto tempo acabam se metendo mesmo na nossa vida, querem cuidar — observa.

Na delegacia, Helô também tem fiéis escudeiros. E o melhor: daqueles que topam tudo. Jô, em breve, desembarcará na Turquia para assumir o posto de dançarina de boate. Já Barros, seu braço-direito, tem sido sua companhia frequente durante toda a investigação.

— Eu sou muito aberta a trabalhar com novos colegas e tive sorte na carreira. Até hoje eu só topei com gente que tem a mesma disposição que eu — afirma Giovanna.

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